Durante o encontro, os professores
assistiram a palestras sobre Educação de Jovens e Adultos e compartilharam
experiências
Fotos: Divulgação DRGF Porto Nacional
Ascom / Seduc
A Diretoria Regional de Gestão e Formação (DRGF)
de Porto Nacional está realizando nesta quinta-feira, 27, na sede da entidade,
um encontro voltado a professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao
todo, 93 educadores participam do encontro que visa compartilhar experiências
positivas em sala de aula. A programação do evento contou com palestras sobre
Educação de Jovens e Adultos, além de um momento para as escolas compartilharem
as ações que deram certo entre os alunos.
Organizadora do encontro, a coordenadora de
Educação de Jovens e Adultos da DRGF de Porto, Gisele Cristine Rodrigues
destacou que o objetivo do evento é promover uma reflexão sobre os caminhos
adotados pelos educadores no sentido de fortalecer o ensino entre jovens e
adultos. “A nossa intenção é valorizar o trabalho dos profissionais da EJA”,
explicou.
Ao todo, 10 escolas apresentam projetos e ações
que surtiram efeitos positivos entre estes alunos. “São tanto ações que fazem
parte do Plano Político Pedagógico da escola, como ações individuais dos
professores, que conseguiram promover melhorias no ensino dos estudantes”,
explicou Gisele.
Entre os principais desafios relatados pelos
professores de jovens e adultos, estão os métodos para segurar a atenção dos
alunos em sala de aula. São normalmente pessoas que já trabalham, têm filhos e
uma rotina mais conturbada do que crianças e adolescentes, por isso as ações
acabam tendo que ter uma roupagem mais criativa e atraente para segurar os
alunos em sala de aula.
“Com as ações diferenciadas nós percebemos uma
maior motivação dos alunos. Neste segmento de educação, os alunos precisam de
uma motivação maior para permanecerem estudando”, explicou o professor Luiz
Tadeu Lopes da Silva, da Escola Estadual Dr. Pedro Ludovico Teixeira, de Porto
nacional.
Ações
Entre as ações que foram apresentadas durante o encontro em Porto Nacional, estão projetos interdisciplinares voltados para a afirmação e o enriquecimento cultural dos estudantes. De acordo com o professor Luiz Tadeu, na escola em que leciona, foi implementado um projeto voltado para a História e Cultura afro-brasileira. “Nós elaboramos este projeto interdisciplinar e voltamos para a área da consciência negra e afro-brasileira. Nós realizamos peças de teatro, apresentações de dança, oficinas de beleza e comidas típicas”, explicou.
Entre as ações que foram apresentadas durante o encontro em Porto Nacional, estão projetos interdisciplinares voltados para a afirmação e o enriquecimento cultural dos estudantes. De acordo com o professor Luiz Tadeu, na escola em que leciona, foi implementado um projeto voltado para a História e Cultura afro-brasileira. “Nós elaboramos este projeto interdisciplinar e voltamos para a área da consciência negra e afro-brasileira. Nós realizamos peças de teatro, apresentações de dança, oficinas de beleza e comidas típicas”, explicou.
Algumas das cidades que compõem a DRGF de Porto
Nacional, incluindo a própria sede da diretoria, são antigas e vivenciaram o
período da escravidão no Brasil. Por isso, outro projeto pedagógico que foi
mostrado no encontro foi voltado para a valorização da cultura negra no Brasil.
A escola Estadual Joaquim Lino Suarte, de
Natividade, desenvolve ações que envolvem todas as disciplinas aplicadas em
sala de aula e mistura com a temática da cultura afro-brasileira, conforme a
professora Cristiane Carvalho Barbosa. “Nós reunimos todas as disciplinas e
procuramos motivar os nossos alunos com ações diferentes e divertidas. O nosso
objetivo é este. Como resultado, nós tivemos, por exemplo, alunos de 33 anos
que estavam fora da sala de aula e hoje estão concluindo o 3º ano do ensino
médio”, contou.
A coordenadora do evento destacou que
foram apresentadas ações que deram certo nos processos da EJA
Professor de Porto Nacional, Luiz
Tadeu frisou que o público da EJA requer uma motivação especial
Em Natividade, a professora Cristiane
destacou que conseguiu que alunos há muito afastados da sala de aula
retornassem
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