sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DRE realiza formação continuada para professores sobre o racismo



Por Ivanilde Gomes
19/10/2012
“ Esta proposta, ao ser trabalhada na escola, deve  partir da alma de cada um, pois a discriminação está presente em todos os ambientes, ela não é só de cor e raça, mas também de  classe social, e todos com o mesmo pensamento nessa ação, vamos combater o racismo,” disse o Diretor Regional de Ensino, Washington Frota Martins, na abertura da 1ª formação continuada sobre o racismo, nesta sexta-feira, 19, no Centro de Ensino Médio Professor Florêncio Aires. A temática é“Educar para a igualdade étnico-racial”.  O evento conta com a participação de professores das redes estadual e municipal.

Com o intuito de contribuir para a erradicação do racismo e a promoção da diversidade no espaço escolar, a Diretoria Regional de Ensino (DRE) por meio do Fórum Regional de Educação e Diversidade Étnico – Racial de Porto Nacional, viabilizam na prática, em parcereria com outras instituições esta formação. Além de atender, também, a proposta  da Campanha   “Tocantins sem racismo”, lançada pela Secretaria da Educação ( Seduc) na Feira Literária Internacional  do Tocantins( Flit).

No decorrer do encontro, o palestrante  Everton dos Andes, abordou sobre os impactos do racismo no processo ensino e aprendizagem e o papel do educador no combate ao racismo. Para ele, é necessário que o professor  estude, tenha conhecimento das estatísticas em relação ao negro, para desmistificar o preconceito e o racismo, e combatê-los na escola. 

Outra palestrante, Maria Eunete Guimarães Tavares, com uma bordagem voltada para a diversidade religiosa no ambiente escolar, destaca “o ser humano é essencialmente  religioso e por falta de conhecimento em relação as manifestações de fé do negro, discrimina, rejeita as religiões de matriz africana e associam a coisas malignas, assim exclui o negro.”

Além disso, os professores participam de oficinas com orientação de como trabalhar o assunto em todas modalidades de ensino, comunidade escolar e famílias, bem como a capoeira na escola. As oficinas são coordenadas pelo Comitê da Campanha Tocantins sem Racismo.

Para a professora Àdila Silva Monteiro, oficineira, “o encontro é uma oportunidade de troca de experiências, conhecer novas visões bibliograficas sobre a temática e apresentar suas práticas trabalhadas em sala de aula”.


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