segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Checklist para acompanhar alunos com deficiência

www.feac.org.br
Se você é professor e tem algum estudante especial em suas turmas, vai gostar desta dica.
Sabia que um simples checklist para acompanhar alunos com deficiência pode ajudar bastante tanto na adaptação dessa criança quanto no seu desenvolvimento em sala de aula?
O que estamos falando é de uma ficha com os dados de crianças e jovens com deficiência para ajudar gestores, professores e funcionários a acompanhar o desenvolvimento e o processo de aprendizagem desses alunos e promover a inclusão nas escolas.

Checklist para ajudar alunos com deficiência

Qual é a história do aluno com deficiência que chegou à minha escola? Que habilidades ele tem? Que atendimentos recebe? Que instituições já frequentou? São as respostas a essas questões que podem auxiliar a atender melhor estudantes com necessidades especiais, planejar objetivos a serem alcançados e propor novos desafios de acordo com as possibilidades de cada um.
O site Gestão Escolar dá como exemplo a EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz, a 79 quilômetros de Vitória, à qual toda a equipe tem acesso a uma ficha denominada Proposta Educativa do Aluno.
“Todos fazem registros: professores, cuidadores e profissionais do atendimento especializado. Isso é fundamental para checarmos, em nossas reuniões semanais, quais ações estão dando certo, quais precisam ser revistas e o que podemos desenvolver em seguida com cada aluno”, conta a diretora Débora Amorim Gomes Barbosa.
Os professores são orientados a não perder de vista que o plano de ensino é construído para atender alguns casos específicos, mas tem alcance sobre toda a turma.
Um exemplo disso é que, ao lançar mão de atividades mais flexíveis e materiais diversificados, todos os alunos saem ganhando, não apenas aqueles que têm alguma deficiência. Além disso, antes de elaborar a proposta educativa, todos são incentivados a fazer leituras sobre educação inclusiva e inclusão nas escolas.

Plano de Ensino para alunos com deficiência

Veja um modelo de plano de ensino baseado na ficha usada por Débora e sua equipe. A ficha é dividida nos seguintes itens:
  • Identificação
  • Família e Histórico Pessoal
  • Escolarização
  • Atendimentos fora da escola
  • Necessidades especiais identificadas: dificuldades, fatores associados ao problema, fatores de positividade.
  • Objetivos Pedagógicos: leitura, escrita, matemática, natureza e sociedade.
  • Objetivos gerais: psicomotricidade, autoestima, atenção, concentração.
  • Responsáveis pela construção do plano: professor referência, professor especialista, pedagogo, fonoaudiólogo, psicólogo, cuidador, terapeuta.
Experimente colocar em prática esse verdadeiro checklist para acompanhar alunos com deficiência.
Fonte: http://canaldoensino.com.br/blog/checklist-para-acompanhar-alunos-com-deficiencia em 23/11/2015.

10 maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

mariadapenhaneles.blogspot.com
Ler, escrever, socializar: são coisas que as crianças aprendem na escola. Já os valores para a vida e o respeito ao próximo, são ensinamentos que se aprendem em casa, com os pais. E um deles é a luta contra o preconceito.
Pensando nisso a UNICEF indica em seu site 10 maneiras de contribuir para uma infância sem racismo.
Por definição, racismo é a convicção sobre a superioridade de determinadas raças, com base em diferentes motivações, em especial as características físicas e outros traços do comportamento humano. Consiste em uma atitude depreciativa não baseada em critérios científicos em relação a algum grupo social ou étnico. É um tipo de comportamento retrógrado, desrespeitoso e que não tem lugar no mundo globalizado e compartilhado no qual vivemos hoje.
Sendo assim, veja abaixo as dicas para educar uma criança longe do racismo.

Como educar uma criança longe do racismo

Evite o racismo entre as crianças e promova a igualdade. Olha só:
1- Respeite as diferenças
Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2- Fique indignado
Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize.
3- Sem classificações pela cor
Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
4- Apoie seu filho
Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
5- Denuncie
Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6- Convivência com outras crianças
Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
7- Incentive o bom comportamento
Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
8- Leve a igualdade para sua empresa
Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9- Busque iniciativas públicas
Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10- Racismo na escola
As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
Com essas dicas e iniciativas oferecidas pela UNICEF, você contribui – e muito – para uma infância sem racismo. Pratique!
Fonte: http://canaldoensino.com.br/blog/10-maneiras-de-contribuir-para-uma-infancia-sem-racismo em 23/11/2015.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Estudantes já podem se inscrever no programa Jovens Embaixadores






Selecionada como Jovem embaixadora, Sabryna Caetano Lopes faz uma selfie ao lado dos finalistas do programa em 2014

Fotos: Divulgação / Seduc

Josélia de Lima / Seduc

Começa mais uma jornada para a seleção dos candidatos ao programa Jovens Embaixadores, edição 2016, que escolhe alunos destaques na rede pública para participarem de um intercâmbio de uma semana nos Estados Unidos. Os alunos interessados em participar da seleção poderão obter mais informações na página do programa no Facebook. As inscrições poderão ser feitas até o dia 9 de agosto deste ano
.
Como critérios poderão participar do processo seletivo alunos com idade entre 15 a 18 anos; de preferência que tenha pouca experiência em viagens no exterior; ter boa influência na escrita e na linguagem oral da Língua Inglesa; ser aluno do ensino médio da rede pública; ter bom desempenho escolar; estar envolvido há pelo menos um ano em atividades de responsabilidade social e voluntariado.

Para participar do programa os alunos devem preencher o formulário online e a partir daí o candidato receberá mensagens automáticas com instruções a seguir. A seleção será realizada em diversas fases e após análise dos documentos os alunos/inscritos farão uma prova escrita, prevista para acontecer no dia 11 de setembro, com divulgação dos selecionados em 23 de outubro. O intercâmbio nos Estados Unidos será realizado no período de 9 a 30 de janeiro de 2016, com diversas atividades educativas e culturais.

Divulgação
A educadora Márcia Ribeiro de Paula, uma das coordenadoras estaduais do programa Jovens Embaixadores da Secretaria da Educação, lembra que na próxima semana, haverá uma agenda de visitas aos centros de ensino médio para divulgarem os critérios do concurso. “Vamos falar sobre a importância dos alunos participarem da seleção, da oportunidade e de como devem se preparar para ser um jovem embaixador”, ressaltou Márcia.

O programa Jovens Embaixadores é uma realização da Embaixada Americana com apoio do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) e das Secretarias Estaduais de Educação.  

sexta-feira, 24 de abril de 2015

DRE promove I audiência pública de educação

Participação de mais de 500 pessoas

Leitura do Regimento  pela coordenadora regional da Audiência
Autoridades e convidados
Diretora Regional de Educação Domingas da Conceição Ferreira
Apresentação cultural dos estudantes de Brejinho de Nazaré

terça-feira, 14 de abril de 2015

Estudantes da rede pública de Porto Nacional são estimulados ao hábito da leitura




Por  Ivanilde Gomes

Com o objetivo incentivar  a leitura e a produção de textos, Escolas da rede estadual de Porto Nacional  promovem  diversas  atividades  em comemoração ao  dia nacional do livro infantil. A  programação teve  início  nesta segunda-feira, 13.

A  Escola  Estadual Irmã Aspásia, realiza Semana Literária  em homenagem ao escritor Monteiro Lobato com exposição  de livros, teatro, brincadeiras, oficina, conto e  reconto.  A  programação foi organizada pelas bibliotecárias e  faz parte do “Projeto de leitura Viajando na leitura”.

Durante o evento,  estudantes demonstraram satisfação em  representar os personagens da peça teatral “O Tesouro de Emília”, de Monteiro Lobato. Leonardo Bezerra, 4º ano, que representou o autor da peça disse que foi uma grande oportunidade. “Estou muito emocionado de fazer um papel tão importante  como este”, completa. 

Já Flávia Nunes Barreira, 5º ano, contou que gosta muito de ler e foi selecionada para fazer a personagem  Emília. “Ao  fazer   teste e ser escolhida senti  muita emoção”, destaca.    

O professor Kesily Pereira  de Carvalho explicou que trabalhou com os alunos, durante uma semana,  seleção, voz, postura corporal, respeito e como apreciar uma  peça  teatral. No  decorrer das aulas,  foram construindo o  texto juntos e  fazendo  as adaptações.  “Foi  um  desafio, me  surpreendi  com  o  resultado. O teatro contribui muito com a leitura, pois envolve corpo e mente”, enfatizou.

Conforme a bibliotecária Cleone Dorneles, durante a semana, os alunos do 3º ao 5º ano visitam a biblioteca, e são  estimulados a  escolher  um  livro para ler, fazer o reconto e  confeccionar  livrinhos, além de momentos lúdicos com participação de palhaços e entrega de pirulitos.  “Com  um  atrativo diferente acreditamos que os alunos passarão a frequentar a biblioteca e ler mais”, disse Cleone.

A   diretora da escola, Gláucia Conceição Thron, destacou que atividades como esta desperta nos alunos o encanto pela literatura infantil. “Descobrimos novos talentos e consequentemente teremos bons resultados na aprendizagem, pontuou.

No  CEM – Florêncio Aires, que    desenvolve o projeto navegando no mundo mágico da leitura e da criação tem  programação para o ano todo.  Segundo a coordenadora pedagógica, Hosana de Fátima Rodrigues Correia, o projeto é interdisciplinar e envolve  alunos do 3º ao 5º ano com roda de conversa, debate, vídeo, leitura e produção de textos. Durante o bimestre, os alunos estudam Monteiro Lobato, Sítio do Pica Pau Amarelo.

Outras  atividades  também serão  desenvolvidas por outras unidades escolares, tais como  gincana literária, na Escola Estadual Costa e Silva, cantinho da leitura e contação de histórias pela Escola Especial  Mãe Tia Eulina Braga, projeto “tudo  é leitura”, na Escola Estadual Carmênia Matos e apresentação do sítio do pica pau amarelo, na Escola Estadual D. Domingos Carrerot.

Estudante Leonardo Bezerra
Estudante Flávia Nunes Barreira
Estudantes na Biblioteca
Professor Kesily Pereira  de Carvalho